Viagem marcada para 13 de Novrmbro de 2009 pra Londrina, comprada há 1 mês. E todos pergutavam: "Que horas é seu vôo? Que horas é seu vôo?". E eu respondia: "17:00, 17:00". Quase que respondi essa pergunta durante VINTE NOVE dias. " E a volta? -- "Saída de Londrina às 13:00 horas"
Já em `Nov`embro, dia 11, que aliás devia ser mês 9 em vez de mês 11 ( Novem. de 9, Dezem. de 10, Setem. de 7 ), marcamos uma maquiagem para o dia 13(data da viagem) às 10:00am.
DIA DA MAKE: conversa vai, conversa vem, maquiagem, maquiagem e sessões de fotos. 12:20pm acabou e já estava morrendo de fome, "ah, agora vou almoçar". Antes de almoçar, fui abrir o Orkut não sei porque e tinha um recado da minha mãe perguntando o horário da chegada, como não sabia fui olhar no meu e-mail o itinerário. Abri e vi um horário estranho, pensei - "tem alguma coisa errada!". Chamei o Felipe pra dar uma olhada e ver se o que estava vendo ali era REAL. O horário de partida estava às 13:40pm. "Mas não é possível, por que não às 17:00?", e o tempo passando, já era 13:00 quando saimos vooooando do estúdio, sem almoçar, sem tomar banho, R$ 40,00 no bolso, sem mala, sem o vestido da formatura da minha prima, sem calcinha, sem toalha, sem nenhuma peça de roupa a não ser do meu corpo + minha bolsa com maquiagem + um braço todo manchado de maquiagem. Fui do estúdio direto para o aeroporto. Ou perdia o vôo ou levava minhas roupas, preferi ficar sem calcinha do que não ver minha família. Consegui chegar a tempo, uuufa, ainda tinha fila pra fazer check-in.
No avião, as pessoas ficavam olhando pra mim, meio estranho. Acho que meu braço sujo deve ter assustado! Mas tinha uns olhares de paqueras também. Tinha um rapaizinho gatinho, devia ter uns 19 anos, ele olhava e dava um sorriso tão bonito e sem graça. Putz! Nem peguei o telefone dele, hehehe...
Cheguei em Congonhas, "Porra! Será que tô cagada?!". Fui lá dar uma conferida no espelho pra ver se tinha alguma coisa errada e aproveitei dei a lavada no braço, "É, PODE SER ISSO".
LONDRINA finalmente, lá estava a mamãezinha Andréa, papai Dudu e seu filhinho de 3 meses na barriga me esperando. Que família bonita! Não é por nada e nem por ser minha família, mas tenho uma PUTA DE UMA FAMÍLIA MARAVILHOSA! Onde voce é 100% voce. Sem máscaras, sem mentiras ( omitir, as vezes ), só nua e crua.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Enfrentando seus demonios
Depois dos meus 10,11 anos de idade, muitas vezes dormia na posição de feto mas não do tipo conchinha, era com a bunda virada pro céu mesmo e quando NÃO, era certeza que acordava na posição.Com as luzes acesas e sempre com medo do que tinha embaixo do meu colchão, onde o terror do terror proliferava...Minha imaginação era pra lá de fértil que dava um filme de terror, que se cuide Wes Craven ( diretor de FREDDY KRUGER )
Até chegar nessa bendita idade, fui uma criança "NORNAL", teimosa, sem choros, arteira, adoradora dos animais, acreditava que tinha o poder de cura mesmo eles morrendo em minhas mãos e meu sonho era ter poderes sobrenaturais, o meu preferido era o teletransporte, ahh, só de imaginar me estiga, ainda tenho essa vontade. Fugia de casa, gostava de servir cafézinho para as visitas ( treinamente de equilibrio ), principalmente para os políticos que iam lá em casa fazer não "sei o que", conversar não "sei o que", parecia Maçonaria ( só homens ), que é do mesmo sangue, um "TIPO C+" , mais puxado pra direita ou talvez mais pra esquerda, NEM UM POUCO LIBERAL, tudo merma merrrr*.
Pssada essa infância maravilhosa, veio o cabo das tormentas que há muito tempo estava bloqueada em minha memória.
Os transes começara vir à tona e a correria pela casa durante a madrugada TOMOU CONTA DE QUASE TODAS AS MINHAS NOITES.
Quem estava atrás de mim?? Por que ele me perseguia?? Por que não conseguia vê-lo?? E como sabia que era um homem??
Sentia sua presença. Escutava sua respiração, sua aproximação, então a correria... Escondia-me pela casa num canto para outro e foi a primeira vez que senti meu coração literalmente. Senti ele dentro de mim, o jeito, o ritmo que batia, conseguia ver a sua forma , a cada pulsasão preenchia meu peito até a garganta num som tão alto que eu rezava pra Deus pra ele bater em silencio para "aquilo" que estava aproximando não escutar meu coração. E comecei a perceber que quando eu rezava com toda fé pra ele ir embora, pra Deus me proteger, ele desaparecia do nada como se nada tivesse acontecido, então voltava a dormir. Na outra noite começava tudo de novo...
E por cauda da minha irmã Andréa que consigui enfrentar esse medo. Quando estava scondendo pela casa, entrei no quarto da minha irmã e fiquei no cantinho da cama dela bem encolhida e reparei que ela estava dormindo como um anjo, aquilo foi como uma frase: " Está tudo bem, Aline, nada de mal vai acontecer."
A partir desse dia, nunca mais acordei de madrugada. E um dia desses estava lá com minha mente e meu psicológico à sós e disse-me que, tudo era imaginação (esquizofrenia?), não tinha nada me perseguindo. Era apenas o grande medo que eu tinha de ESPIRITOS.
Faltam 3 medos pra me libertar.
Até chegar nessa bendita idade, fui uma criança "NORNAL", teimosa, sem choros, arteira, adoradora dos animais, acreditava que tinha o poder de cura mesmo eles morrendo em minhas mãos e meu sonho era ter poderes sobrenaturais, o meu preferido era o teletransporte, ahh, só de imaginar me estiga, ainda tenho essa vontade. Fugia de casa, gostava de servir cafézinho para as visitas ( treinamente de equilibrio ), principalmente para os políticos que iam lá em casa fazer não "sei o que", conversar não "sei o que", parecia Maçonaria ( só homens ), que é do mesmo sangue, um "TIPO C+" , mais puxado pra direita ou talvez mais pra esquerda, NEM UM POUCO LIBERAL, tudo merma merrrr*.
Pssada essa infância maravilhosa, veio o cabo das tormentas que há muito tempo estava bloqueada em minha memória.
Os transes começara vir à tona e a correria pela casa durante a madrugada TOMOU CONTA DE QUASE TODAS AS MINHAS NOITES.
Quem estava atrás de mim?? Por que ele me perseguia?? Por que não conseguia vê-lo?? E como sabia que era um homem??
Sentia sua presença. Escutava sua respiração, sua aproximação, então a correria... Escondia-me pela casa num canto para outro e foi a primeira vez que senti meu coração literalmente. Senti ele dentro de mim, o jeito, o ritmo que batia, conseguia ver a sua forma , a cada pulsasão preenchia meu peito até a garganta num som tão alto que eu rezava pra Deus pra ele bater em silencio para "aquilo" que estava aproximando não escutar meu coração. E comecei a perceber que quando eu rezava com toda fé pra ele ir embora, pra Deus me proteger, ele desaparecia do nada como se nada tivesse acontecido, então voltava a dormir. Na outra noite começava tudo de novo...
E por cauda da minha irmã Andréa que consigui enfrentar esse medo. Quando estava scondendo pela casa, entrei no quarto da minha irmã e fiquei no cantinho da cama dela bem encolhida e reparei que ela estava dormindo como um anjo, aquilo foi como uma frase: " Está tudo bem, Aline, nada de mal vai acontecer."
A partir desse dia, nunca mais acordei de madrugada. E um dia desses estava lá com minha mente e meu psicológico à sós e disse-me que, tudo era imaginação (esquizofrenia?), não tinha nada me perseguindo. Era apenas o grande medo que eu tinha de ESPIRITOS.
Faltam 3 medos pra me libertar.
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